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terça-feira, 31 de março de 2009

TEXTO E NOTÍCIAS SOBRE O ATO DO DIA 28 DE MARÇO




No dia do estudante, jovens ocupam cinema em defesa do direito à meia-entrada









Jorge Badauí, do Rio de Janeiro (RJ)
















Jorge Badauí
Saguão do Unibanco Arteplex ocupado pelos estudantes


• No dia em que é comemorado o Dia Nacional de Luta dos Estudantes, o movimento estudantil carioca promoveu uma importante ação na disputa para que os estudantes e trabalhadores não paguem pela crise. Mais de 300 estudantes, entre secundaristas e universitários, e diversas entidades do movimento estudantil ocuparam o salão do cinema Unibanco Arteplex em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. A manifestação foi em protesto contra o Projeto de Lei 4571/2008, que restringe o direito à meia-entrada e estabelece a volta do monopólio das carteirinhas da UNE.

No momento em que a os efeitos da crise econômica mundial no Brasil desmentem a tese da “marolinha” de Lula, os empresários da cultura e do entretenimento fazem lobby para compensar a queda nos seus lucros para que seja aprovado um ataque ao histórico direito à meia-entrada. Se passar, a medida vai aprofundar ainda mais a exclusão cultural que sofre grande parte da juventude brasileira. Por isso, o movimento exige do Presidente Lula que vete o projeto.

Com um claro espírito de unidade, os estudantes presentes ocuparam o cinema por cerca de duas horas. Eles atraíram a atenção da imprensa, além da simpatia dos pedestres que passavam curiosos com o que acontecia no interior da casa. As palavras-de-ordem entoadas pelos jovens deixavam clara a disposição de luta que anunciava que o movimento em defesa da meia-entrada apenas começara: “por essa crise não vou pagar / a meia-entrada ninguém vai me tirar” e “ô Lula, eu vou cobrar / a meia-entrada não pode acabar”.

Para ir a fundo na unidade da luta, a UNE deve abrir mão do monopólio de suas carteirinhas
Uma polêmica, no entanto, ficou expressa nas faixas e intervenções dos ativistas e das entidades. Apesar de se posicionarem contra a restrição da meia-entrada, a UNE e a UBES defenderam com firmeza a volta do monopólio de suas carteirinhas como documento necessário ao benefício aos estudantes.

“Entendemos que o monopólio das carteirinhas da UNE e da UBES significam, sobretudo, uma outra forma de restrição ao direito. Ou por que os empresários estariam interessados? Hoje, com qualquer documento estudantil de seu curso ou colégio o estudante pode pagar meia nos cinemas. Além de dificultar a aquisição do documento, trata-se do interesse dos patrões de aumentar a arrecadação de uma entidade totalmente corrompida pelo governo e que em nada mais tem a ver com a luta dos estudantes”, disse Rafael Nunes, do DCE da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), resumindo a polêmica.

“Necessitamos muito da unidade neste momento, o que significa lutar junto com todos que estão contra a restrição do direito. Mas para ir a fundo nessa luta e garantir a unidade, achamos que a UNE deve abrir mão do monopólio das carteirinhas. Essa posição, além de equivocada e voltada unicamente ao seu próprio interesse, fortalece um dos argumentos dos empresários interessados na restrição”, falou Camila Lisboa, da Comissão Organizadora do Congresso Nacional dos Estudantes, durante o ato.

No dia 30 de março, Dia Nacional de Luta contra as demissões, o movimento participou, numa coluna própria, do ato unitário com os trabalhadores. Ao final da ocupação do cinema, palavras-de-ordem também firmaram o compromisso dos estudantes presentes em fortalecer a manifestação nacional: “o estudante que quer cultura / no dia 30 vai botar a cara na rua!”, cantavam em clima de vitória os manifestantes.



Estudantes participam de manifestação contra cota de 40% para meia-entrada


Plantão Publicada em 28/03/2009 às 15h30m


RIO - Cerca de 300 estudantes participam na tarde deste sábado de um protesto contra o projeto de lei que restringe o benefício da meia-entrada a 40% dos ingressos de eventos culturais e esportivos. A manifestação acontece em frente e no hall de entrada do cinema Unibanco Arteplex, na Praia de Botafogo. Eles fazem parte de um grupo chamado Fórum da Meia-entrada, que reúne estudantes de todo o estado contrários ao projeto. Aprovado pela Comissão de Educação do Senado em novembro do ano passado, o projeto de lei ainda precisa ser aprovado pela Câmara, sem alterações, antes de ser sancionado pelo presidente Lula.




Estudantes protestam no cinema contra a restrição da meia-entrada


Ricardo Schott, JB Online



RIO - Nada mais adequado para uma tarde de sábado em que um dos filmes de maior destaque era justamente Che, de Steven Soderbergh, que revive o ícone revolucionário de Cuba, Ernesto Che Guevara. Por volta das 16h, cerca de 200 estudantes, entre secundaristas e universitários, ocuparam um cinema na orla de Botafogo, na Zona Sul, para protestar contra o projeto de lei 4571/2008, do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que restringe a meia-entrada em salas de espetácuilos em 40% do total de ingressos disponíveis para o local. Vários deles vestindo camisetas com o retrato do cubano. Alguns estudantes, ao discursar, chegaram a citar seu nome.


Organizada por uma série de grêmios e diretórios estudantis da cidade – com o auxílio de comunidades do Orkut e até de um blog (meia-entradasim.blogspot.com) – a manifestação foi pacífica. Alguns portavam bandeiras de partidos como PSTU e PSOL e protestavam contra o presidente Lula e os “governistas”.


– Conversamos com a gerência e com a polícia para garantir que seria tudo pacífico – afirmou Kenzo Soares, estudante de comunicação da UFRJ.


O ato ainda será seguido de uma passeata contra a restrição da meia-entrada, nesta segunda-feira, às 14h, na Candelária. E de outras manifestações em demais cinemas e teatros, ainda não definidos.


– Começamos aqui por ser um cinema de rua. Além disso, também protestamos contra a má distribuição das salas pela cidade. Só neste bairro há cinco cinemas – disse o estudante de economia da UFRJ Allan Nefempier.


Outro alvo dos protestos era a restrição da aceitação de carteirinhas apenas da União Nacional dos Estudantes e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – o que garantiu a presença de entidades como a UEE (União Nacional dos Estudantes) ao lado das oficiais.


A paz foi garantida durante as quase três horas que a manifestação durou. Mas muitos reclamaram do barulho provocado pelos protestos. Gerente do cinema ocupado, Marilia Pavão foi chamada às pressas em casa por causa da manifestação. Foi ela quem conversou com os estudantes, além de chamar a polícia. Mas reiterou que foi um ato pacífico.


– Só que tive de pedir que se retirassem do cinema. Não conseguimos nem vender os ingressos de uma das salas por causa deles. Surtiria mais efeito se fossem protestar na frente dos políticos – disse Marília, comandando a equipe que, após o ato, limpou as portas de vidro do cinema, repletas de adesivos fixados por alguns estudantes, além de rabiscos.








FONTES SITES - O GLOBO E JB ONLINE.





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